O tenente-coronel Mauro Cid teria dito na delação que a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, faria parte de um grupo mais radical na trama do Golpe de Estado. Inclusive, ele também teria dito que ela estaria instigando o ex-presidente, Jair Bolsonaro, a dar um golpe, uma vez que ele teria “o apoio do povo e dos CACs”.
Contudo, Michelle não apareceu na lista de denunciados pela Procuradoria-Geral da República.
O sigilo da delação de Mauro Cid foi quebrado nesta quarta-feira (19) após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A decisão coloca em evidência informações sobre suspeitas de crimes cometidos durante o governo, incluindo a tentativa de golpe de Estado, o escândalo das jóias da Arábia Saudita e fraudes em cartões de vacinação.
Além de tornar públicos os depoimentos de Cid, Moraes deu prazo de 15 dias para que os 34 denunciados pela Procuradoria-Geral da República apresentem suas defesas por escrito.



