O Ministério das Relações Exteriores informou nesta quarta-feira (25/6) que o governo brasileiro não arcará com os custos do translado do corpo de Juliana Marins, de 26 anos, morta após sofrer uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia. Segundo o Itamaraty, não há base legal nem dotação orçamentária para que o Estado brasileiro custeie esse tipo de despesa.
De acordo com o Decreto nº 9.199/2017, a assistência consular prestada a brasileiros no exterior não inclui o pagamento por sepultamento ou transporte de corpos, salvo em situações médicas específicas e emergências humanitárias.
Juliana fazia uma trilha no sábado (21/6) quando sofreu a queda. Seu corpo foi encontrado após quatro dias de buscas e resgatado na manhã desta quarta-feira (noite na Indonésia). A operação contou com o apoio de equipes locais e voluntários. A família, que já havia confirmado o falecimento da jovem na terça-feira, agora deverá arcar com os custos da repatriação do corpo.



