Vereadores de direita da Câmara Municipal de Porto Alegre realizaram um protesto silencioso durante a sessão plenária desta quarta-feira (6) contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A manifestação seguiu o movimento iniciado no Congresso Nacional, em Brasília, por parlamentares da oposição ao governo federal.
Com fitas adesivas coladas na boca em sinal de censura, os vereadores permaneceram em silêncio no plenário, demonstrando apoio a Bolsonaro e crítica à decisão do STF. Um dos participantes do protesto foi o vereador Ustra, que alterou sua foto nas redes sociais para uma imagem em que aparece com a fita adesiva no rosto, reforçando o simbolismo da manifestação.
A ação dos parlamentares porto-alegrenses ocorreu um dia após os deputados e senadores da oposição ocuparam a Mesa Diretora do Congresso e interromperam as sessões da Câmara e do Senado. Em Brasília, os parlamentares afirmaram que só deixariam o local se fosse pautado o pedido de impeachment contra Moraes. Já em Porto Alegre, os vereadores de direita também expressaram preocupação com os limites da atuação do Judiciário e com o que classificam como perseguição política.



