O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou nesta quinta-feira (14) ao presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, a marcação do julgamento presencial do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus acusados de integrar o chamado núcleo 1 da ação que investiga um suposto plano de golpe em 2022. O pedido foi feito após todos os acusados e a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentarem as alegações finais.
Entre os réus estão ex-ministros e militares de alta patente que atuaram no governo Bolsonaro, como Walter Braga Netto, Mauro Cid, Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira. A acusação aponta que o grupo teria participado de articulações para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. O julgamento caberá à Primeira Turma do STF, composta por cinco ministros.
Na sessão, o relator Moraes fará a leitura do relatório e de seu voto, seguido pela manifestação da acusação e das defesas, que terão até uma hora cada. Ao final, os ministros votarão individualmente pela condenação ou absolvição de cada réu. O presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, será o último a votar e é o responsável por definir a data do julgamento.



