Um vereador de Sapiranga foi afastado temporariamente do cargo após decisão da Justiça nesta segunda-feira (29). A medida, que terá duração de 90 dias, atendeu a solicitação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) em uma ação de improbidade administrativa.
O caso envolve um esquema de rachadinha, no qual servidores comissionados eram obrigados a repassar parte de seus salários e até ceder cartões de vale-alimentação. De acordo com o promotor Laerte Kramer Pacheco, as investigações indicaram que os repasses eram condição para a permanência nos cargos.
Como parte da decisão, também foi decretada a indisponibilidade de bens do vereador até o limite de R$ 50 mil, a fim de garantir possível devolução de valores desviados e proteger a apuração.
Entre as denúncias apresentadas, uma vítima relatou que mais de R$ 14 mil foram gastos em seu cartão de alimentação sem que ela tivesse recebido o benefício. A Justiça entendeu que a gravidade dos indícios justificava o afastamento imediato do parlamentar.
MPRS.



