Dormir mais no fim de semana pode provocar obesidade, infartos e derrames
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Foto: Reprodução

Dormir mais no fim de semana pode provocar obesidade, infartos e derrames

Pesquisa da Universidade King’s College revela que variações nos horários de sono podem afetar o relógio biológico, contribuindo para riscos de obesidade, ataques cardíacos e derrames.

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A tentação de aproveitar um dia de folga para dormir até tarde pode acarretar consequências desfavoráveis para a saúde, especialmente para aqueles que têm um horário de trabalho matutino. Uma pesquisa conduzida por acadêmicos da Universidade King’s College, no Reino Unido, destacou que a adoção de diferentes padrões de sono durante a semana e nos fins de semana pode perturbar o relógio biológico interno, aumentando o risco de desenvolver obesidade, ataques cardíacos e derrames.

Wendy Hall, professora da Escola de Ciências do Curso de Vida e População da universidade, conduziu o estudo e explicou que as variações nos horários de sono ao longo da semana têm correlação com mudanças na composição das bactérias presentes na microbiota intestinal. Algumas dessas mudanças estão relacionadas a alterações na dieta, mas o estudo também sugere que outros fatores, ainda não completamente compreendidos, podem desempenhar um papel nesse processo.

A pesquisa, realizada com 934 participantes, revelou que mesmo um acréscimo de apenas 90 minutos de sono adicional pode estar associado a impactos negativos na saúde, conforme enfatizado pela especialista.

A equipe de pesquisa coletou amostras de sangue, fezes e microbiota intestinal, bem como realizou medições de glicose em indivíduos com padrões de sono irregulares. Os resultados foram comparados com aqueles que mantinham horários regulares de sono.

Sarah Berry, outra responsável pelo estudo, salientou a importância de manter padrões consistentes de sono, tanto na hora de deitar quanto na de acordar, como um ajuste no estilo de vida que pode impactar positivamente a saúde através da microbiota intestinal.

Cochilos Beneficiam a Saúde do Cérebro: Outra pesquisa, conduzida por cientistas britânicos e uruguaios e publicada na revista científica Sleep Health, revelou que cochilos durante o dia podem contribuir para a preservação da saúde cerebral e possivelmente evitar o desenvolvimento de quadros de demência. O estudo, que analisou mais de 378 mil indivíduos entre 40 e 69 anos, encontrou uma “ligação causal modesta” entre sonecas e um maior volume cerebral. A pesquisa sugere que a prática pode trazer benefícios para a saúde cognitiva, especialmente entre aqueles com características genéticas favoráveis ao hábito.

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