Um alerta diante das altas temperaturas e do sol forte: não são apenas os danos visíveis na pele causados pela exposição solar que preocupam. Há também, impactos menos conhecidos que podem afetar nossa saúde. O dermatologista Giancarlo Rezende Bessa, do Hospital Sapiranga, localizado na região metropolitana de Porto Alegre, faz uma analogia do sol com os remédios, ou seja, na dose certa ele pode ser bom para o corpo, mas quando é em excesso pode fazer muito mal.
“As queimaduras são o dano imediato causado pela radiação solar, através dos raios ultravioletas que não são visíveis. Já as manchas são um efeito tardio desse acúmulo de exposição ao sol ao longo da vida, surgindo em determinado momento como resultado dos efeitos da radiação na pele desde a infância até a idade adulta”, explica o médico.
Segundo o especialista, além das queimaduras e manchas, a exposição solar excessiva ao longo da vida pode levar a efeitos como catarata precoce, lesões pré-malignas e até câncer de pele. Além disso, a radiação UV tem um efeito imunossupressor na pele, aumentando o risco de infecções fúngicas e crises de herpes.
Diante desses riscos, é essencial adotar medidas de proteção, como o uso de protetor solar com proteção adequada, óculos de sol com proteção UV, buscar locais com sombra sempre que possível e evitar a exposição ao sol nos horários de pico.
*Com a informação assessoria Hospital Sapiranga
