A asma está entre as doenças respiratórias mais frequentes na infância e é uma das principais causas de hospitalização de crianças no Rio Grande do Sul. Caracterizada por episódios de falta de ar, chiado no peito, tosse e aperto no tórax, a doença é provocada por uma inflamação nas vias aéreas que dificulta a respiração.
Embora possa surgir em qualquer fase da vida, costuma aparecer ainda nos primeiros cinco anos de idade e, em muitos casos, acompanha a criança até a vida adulta.
Para o pneumologista pediátrico Paulo Márcio Condessa Pitrez, da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), o diagnóstico precoce e o acompanhamento regular são essenciais para o controle da asma.
“Com o tratamento certo, a maioria das crianças pode levar uma vida normal. É fundamental identificar os gatilhos — como poeira, ácaros, fumaça, infecções virais ou até perfumes — e manter a medicação em dia. Cada caso deve ser avaliado individualmente”, destaca o médico.
O tratamento costuma incluir broncodilatadores e corticosteroides inalados, que ajudam a manter as vias respiratórias desinflamadas e a prevenir crises. Crianças com asma moderada ou grave podem precisar de uso contínuo de medicamentos para evitar agravamentos.
Além dos sintomas físicos, a asma também tem impacto na rotina: é uma das principais causas de faltas escolares e de idas ao hospital. Por isso, o conhecimento sobre a doença e o envolvimento da família são fundamentais para evitar complicações.
Com o manejo adequado, a maioria das crianças com asma pode brincar, estudar e praticar esportes sem limitações. E o principal: com mais saúde e qualidade de vida.
*Com a informação SPRS
