As imagens do satélite Sentinel-3 do Sistema Copernicus, da Europa, revelam as extensas inundações causadas pelas chuvas intensas trazidas pelo ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul na quinta e sexta-feira passadas. Com o tempo aberto neste fim de semana, foi possível observar, por meio do sensoriamento remoto, os efeitos do ciclone no Nordeste gaúcho, principalmente as inundações no Litoral Norte, nos vales e na região metropolitana de Porto Alegre.
As imagens destacam as inundações nas bacias dos rios Caí e Sinos, que sofreram as maiores cheias devido aos acumulados excessivos de precipitação. Estima-se que haja pelo menos 4.429 pessoas desabrigadas e 610 desalojadas em todo o estado.
O Vale do Sinos enfrenta a maior enchente em uma década. No final da tarde de hoje, o nível do Rio dos Sinos em Campo Bom começou a indicar estabilidade, atingindo o pico de 7,60 metros. Essa é a maior marca desde a grande enchente de agosto de 2013, quando o nível do Sinos na cidade chegou a 7,86 metros, já São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Esteio e Canoas o nível segue subindo e, segundo a Metsul Meteorologia, o pico da cheia ocorrerá entre terça e quinta-feira.
Rio Grande do Sul, 18/06/2023 🇧🇷
Áreas ainda alagadas após #ciclone desta semana
Processado por @Soar_Earth :
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🛰️Satélite Sentinel-3, hoje de manhã
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Com mais duas mortes confirmadas pela Defesa Civil, o número de vítimas fatais devido ao ciclone subiu para 13. Os corpos das duas vítimas, um homem de 76 anos e uma adolescente de 14 anos, foram encontrados em Caraá. Segundo a Defesa Civil, eles foram arrastados pelas águas das enchentes.
A Defesa Civil localizou os corpos das vítimas fatais em Caraá (3), Maquiné (3), São Leopoldo (2), Novo Hamburgo (1), Bom Princípio (1), Gravataí (1), Esteio (1), e São Sebastião do Caí (1). São sete homens, com idades que variam entre 23 e 76, e cinco mulheres, com idades entre 55 e 92 anos de idade, além de um bebê de quatro meses.
*Com a informação MetSul
