Nesta sexta-feira (22), marca-se o solstício de verão, o dia mais longo do ano no Hemisfério Sul, com o menor período de horas noturnas e o sol abaixo do horizonte. O ápice do solstício se dá um pouco antes e após o início oficial do verão. Em Porto Alegre, durante a maior parte deste mês, a média de luz solar diárias é de 14 horas. Entre os dias 20 e 23, a média chega a 14 horas e 5 minutos de luz do dia.
Comparativamente, em Ushuaia, Argentina, a cidade mais ao sul do mundo, conhecida como a “cidade do Fim do Mundo”, esta sexta-feira contará com 17 horas e 20 minutos de luminosidade. No solstício de verão, quanto mais distante da linha do Equador, mais prolongado é o dia. No inverso, durante o solstício de inverno, maior é a redução de horas de sol conforme nos afastamos do Equador Terrestre.
O solstício representa o limite extremo do movimento aparente do Sol no horizonte, atingindo sua posição mais ao norte ou mais ao sul, dependendo da estação.
Especialistas destacam que, neste dia, durante o solstício de verão, ao meio-dia, ao posicionar um objeto reto, como um cabo de vassoura, de maneira perpendicular ao chão, a sombra projetada será mínima. Já no solstício de inverno, ocorrido em junho, a sombra projetada é maximizada.
O fenômeno do solstício ocorre duas vezes ao ano, em junho e dezembro. Em junho, é o solstício de verão no Hemisfério Norte, com o polo norte mais inclinado para o Sol, enquanto o oposto acontece agora, com o Hemisfério Sul passando pelo solstício de verão, com a máxima inclinação do polo sul em direção ao Sol.
O verão começou oficialmente na madrugada desta sexta-feira no Hemisfério Sul, estendendo-se até 20 de março do próximo ano às 00h06 (horário de Brasília).
Enquanto isso, no Hemisfério Norte, o inverno se instaura, marcando o solstício de inverno, com datas e horas específicas determinadas por cálculos astronômicos. Este período no Hemisfério Sul é o solstício de verão, enquanto o Norte passa pelo solstício de inverno.


