A última atualização divulgada pela agencia do clima estado-unidense NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), registrou um aumento na intensidade da La Niña, a maior desde que foi confirmada, há 45 dias. Mesmo com o avanço do resfriamento, o fenômeno permanece na categoria fraca, com anomalia de –0,8°C na região Niño 3.4, referência principal para identificar fases frias ou quentes do Pacífico Equatorial.
O resfriamento já se mantém por seis semanas consecutivas, atingindo o nível mais baixo desde janeiro no Pacífico Centro-Leste. Na área Niño 1+2, próxima às costas do Peru e do Equador, o índice foi de –0,5°C, ligeiramente acima da semana anterior.
As projeções atuais indicam que este episódio de La Niña será breve e de baixa intensidade, com encerramento previsto entre janeiro e fevereiro, quando o oceano tende a retornar à neutralidade. Apesar de curto, o fenômeno influencia padrões de chuva, vento e temperatura em diversas regiões do planeta.
No Brasil, o comportamento típico da La Niña aponta para chuva reduzida no Sul, enquanto o Norte e o Nordeste tendem a registrar aumento das precipitações. Para o Rio Grande do Sul, a expectativa é de períodos de estiagem, gerando maior probabilidade de ondas de calor.




