Nesta terça-feira (14), o estado do Rio Grande do Sul alcançou a marca de 3 milhões de carteiras nacionais de habilitação disponíveis em telefones celulares por meio do aplicativo Carteira Digital de Trânsito, também conhecido como “CNH-e”. Isso significa que cerca de dois em cada três condutores gaúchos com a CNH em dia aderiram à ferramenta opcional. Apenas São Paulo, com 10,2 milhões, e Minas Gerais, com 3,6 milhões, possuem um número maior de habilitados que aderiram à versão digital.
A CNH-e tem o mesmo valor jurídico do documento impresso e pode ser baixada antes mesmo do recebimento da versão em papel, seja para a primeira habilitação ou renovação. Além disso, fornece informações extras, como a validade do exame toxicológico e cursos especializados que o condutor já realizou.
O aplicativo Carteira Digital de Trânsito também disponibiliza os documentos do veículo, adesão ao Sistema de Notificação Eletrônica e outros serviços, como indicação de condutor infrator, início do processo de venda do veículo e adesão ao cadastro positivo de condutores. A adesão à CNH-e já ultrapassa 35 milhões de motoristas e motociclistas em todo o Brasil.
O documento digital pode ser gerado em tablets e outros dispositivos móveis, a partir do aplicativo gratuito Carteira Digital de Trânsito disponibilizado pelo Serpro. Antes de baixá-lo na Google Play Store ou App Store, é necessário se cadastrar no Portal de Serviços da Senatran, conforme detalhado no site do Departamento Estadual de Trânsito – detran.rs.gov.br.
O Detran do Rio Grande do Sul faz um alerta para quem opta pela CNH-e: embora seja acessível sem conexão wi-fi ou dados móveis, é necessário atentar-se à bateria e ao correto funcionamento do aparelho. É importante lembrar que não portar nenhuma das versões do documento é uma infração punida com multa.
Em Porto Alegre, quem precisa de atendimento presencial deve se dirigir à central de serviços Tudo Fácil da Zona Norte, enquanto a unidade da Zona Sul está temporariamente sem atendimento e a do Centro Histórico permanece fechada ao público desde o começo da pandemia de coronavírus.



