Estudantes dos cursos de Agronomia, Engenharia Mecânica, Arquitetura e Engenharia Mecânica Automotiva da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) aprenderam sobre sistemas de irrigação para jardins e gramados. A aula prática, que ocorreu nesta terça-feira (7) no campus Canoas, foi realizada pelos representantes das empresas Hidro Sistemas, de Canoas, e pela americana Rain Bird, que atua em mais de 130 países e é líder mundial na fabricação e fornecimento de produtos e serviços de rega.
Os acadêmicos receberam treinamento sobre irrigação para jardins e gramados, noções de projetos e dicas de boas práticas em instalação e manutenção de sistemas. “É importante essa atualização na formação. Eles aprenderam sobre aspersores, válvulas, componentes e sobre produtos inovadores. Hoje, por exemplo, temos sistemas inteligentes por bluetooth que controlam a quantidade de água e contribuem para deixar as plantas mais saudáveis”, explicou o professor das Engenharias que coordenou a atividade, Eduardo Pedro Eidt.
A gerente de área da Rain Bird, Taís Paludo, abordou a variedade de produtos que existem no mercado e a importância do profissional entender a diferença do que deve ser usado na agricultura, nos jardins ou campos esportivos. “Os controladores são o cérebro da irrigação que definem o horário e por quanto tempo deve funcionar a rega. Há equipamentos que têm um raio de alcance maior. Tudo depende de cada projeto”, comentou. Para a gestora, treinamentos como esse permitem que o estudante tenha uma dimensão de diferentes formas de atuação. “Desde a pandemia, o mercado do paisagismo está em ascensão e vem dobrando a cada ano. Nem sempre as faculdades trazem essa oportunidade de aprendizado sobre irrigação de paisagismo e esse é um excelente campo de trabalho.”
Qualificação para o negócio
Proprietário de uma produtora de mudas de hortaliças e formando do curso de Agronomia, Cristiano Jaeger, 37 anos,já atua na área há mais de 10 anos e utiliza sistemas de irrigação automatizados. “Vim conhecer mais sobre dimensionamento e o funcionamento de sistemas setorizados. Já vou usar algumas dicas sobre conectores que peguei. A evolução tecnológica que se vê é muito interessante, pois os sistemas mais modernos oferecem melhor eficiência. As mudas se desenvolvem melhor com a irrigação certa e isso impacta na qualidade do produto final”, afirmou. Já o acadêmico de Engenharia Mecânica Guilherme Batista Silva, 25 anos, ressaltou a integração que foi possível com profissionais de empresas reconhecidas mundialmente, contribuindo para um melhor networking. “Aprendi mais sobre a área e termos técnicos que vemos muito em engenharia. As conexões que fazemos nestes cursos na Universidade são fantásticas, pois podem nos trazer oportunidades futuras de trabalho”, destacou.