São Paulo intensificou a implantação de semáforos inteligentes, identificáveis pela borda amarela refletiva, em sua malha urbana. A tecnologia, que utiliza sensores, câmeras e inteligência artificial, permite o ajuste dinâmico dos tempos de sinal conforme o volume de tráfego em tempo real. Atualmente, mais de 1.000 unidades já estão em funcionamento e a previsão é que esse número ultrapasse 2.500 até 2026.
O sistema é capaz de monitorar o fluxo de veículos e, com base nas informações coletadas, redistribuir os tempos de verde e vermelho de forma otimizada. Com isso, a expectativa da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) é de uma redução de até 20% nos congestionamentos. A tecnologia também se adapta automaticamente a situações como acidentes ou interdições, garantindo mais fluidez mesmo em momentos críticos.
Além da capital paulista, municípios como Campinas e São Caetano do Sul também já aderiram ao modelo. Este último opera com base em dados fornecidos pelo Google Maps, dispensando o uso de câmeras locais e facilitando a instalação. O modelo brasileiro segue exemplos bem-sucedidos de países como Japão e Estados Unidos, onde o uso da IA no trânsito já é consolidado.
Entre os benefícios apontados, destacam-se a redução no tempo de deslocamento, menos emissões de CO₂ e resposta mais rápida a falhas operacionais, graças a um sistema que envia alertas automáticos à central de monitoramento. O avanço representa um passo importante para tornar as cidades brasileiras mais inteligentes, sustentáveis e eficientes.