Filho biológico de Cid Moreira fala sobre processo e abandono: ‘Ele não quer ser meu pai’
Foto: Reprodução

Filho biológico de Cid Moreira fala sobre processo e abandono: ‘Ele não quer ser meu pai’

Filho biológico de Cid Moreira fala sobre processo e abandono: ‘Ele não quer ser meu pai’

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Rodrigo Moreira, filho biológico do jornalista Cid Moreira, disse que se sente abandonado pelo pai, assim como seu irmão, Roger Moreira, que foi adotado e deserdado pelo ex-âncora do “Jornal Nacional”. “Essa confusão [que está acontecendo] com o Roger, eu passei por isso a vida inteira. Quando você decide adotar uma pessoa, não tem como voltar atrás, jogar fora como um par de sapatos velho”, declarou Rodrigo em entrevista ao “Balanço Geral”, da Record.

O filho biológico de Cid estudou radialismo, mas não atua na área. Ele mora em São Pedro, interior de São Paulo: “Minha vida é pacata, simples e tranquila, embora tenha vários traumas de criança”. Conforme relatado por Rodrigo, Cid viveu com sua mãe até quando ele tinha cerca de um ano e meio. “Foi minha mãe que deixou o Cid. Ela me conta, eu não me recordo por causa da idade, que eu estava começando a aprender a andar, puxei uma toalha e caiu tudo no chão. Minha mãe me conta que ele se levantou e me agrediu, chegou a bater em mim. Ela não suportou isso, abalou a cabeça dela e rompeu relações com ele.”

Após esse rompimento, Rodrigo só foi se encontrar com Cid quando tinha seis anos em um shopping. Cerca de três anos depois, houve um reencontro. Rodrigo contou que foi até o apartamento de Cid, mas chegando lá, ele saiu para trabalhar e o deixou sozinho. Na época, ele tinha nove anos, e ficou por horas sem a presença de um adulto. “Isso me marcou demais. Eu tomo medicação, faço tratamento psicológico desde sempre por causa disso”, falou. O filho biológico de Cid voltou a ver o pai anos depois no enterro de uma tia e novamente tentou se aproximar do pai. “Criei uma expectativa da gente se entender. Ele até aceitou a princípio, me convidou para ir ao Rio de Janeiro.” Rodrigo aceitou o convite e foi ao encontro de Cid, mas foi surpreendido ao ver que o pai estava sempre acompanhado de advogados.

“Depois desse dia, foi marcada uma partida de tênis. Retornei ao Rio de Janeiro, mas o telefone tocou e era o advogado dele comunicando que ele não queria aproximação comigo e que era para eu voltar a São Paulo. Foi por isso que eu entrei com o processo de abandono de paternidade. O fato do dinheiro [pedido de indenização] foi consequência do processo. Como ele vai me pagar amor? No meu ponto de vista, ele não quer ser meu pai”, falou. “Eu perdi o processo e deixei quieto. Não quis mais mexer nessa ferida, esse assunto me machuca demais, me incomoda relembrar tudo isso, é uma parte da minha vida que gostaria de enterrar, mas não tem como. As sequelas vão ficar para sempre.” Agora é Roger, que foi adotado aos 20 anos por Cid, que entrou na justiça contra o pai. Ao “Balanço Geral”, ele disse que foi deserdado e se sente abandonado e, por isso, abriu um processo. Procurada, a assessoria de imprensa de Cid informou que “ele não vai se pronunciar, porque o assunto está em segredo de justiça”. (Jovem Pan)

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