Uma atleta espanhola ficou isolada em uma caverna no sul da Espanha por 500 dias, sem contato com o mundo exterior, pessoas ou luz natural.
Beatriz Flamini, de 49 anos, participou de um experimento que visava estudar as consequências para a saúde mental e física do isolamento humano. A caverna fica a 70 metros abaixo do solo e a 10 quilômetros de Motril, na região sul da Andaluzia.
Flamini passou 509 dias no total, acompanhada apenas de livros, luz artificial e câmeras para gravar a experiência, mas sem telefone nem instrumentos para controlar o tempo. Sua alimentação era fornecida por uma equipe técnica, que deixava sua comida em um ponto da caverna sem ter contato com a atleta.
A experiência foi mantida em segredo e só foi revelada na sexta-feira, quando Flamini deixou a caverna. A experiência será tema de um documentário da produtora espanhola Dokumalia, ainda sem data de lançamento.



