A China lançou um ambicioso plano de três anos visando promover o bambu como uma alternativa sustentável ao plástico até 2025. A iniciativa, liderada pela Administração Nacional de Florestas e Pastagens (NFGA), busca construir um sistema industrial completo, desde o cultivo até a expansão do mercado, priorizando a substituição do plástico por bambu para combater a poluição plástica.
Para alcançar essa meta, estão previstos investimentos na criação de um sistema industrial preliminar que visa aprimorar a qualidade, variedade e escala dos produtos derivados do bambu em substituição ao plástico. A NFGA planeja um aumento de mais de 20% no valor agregado dos principais produtos de bambu em comparação com os números de 2022, além de uma elevação de 20 pontos percentuais na utilização abrangente de materiais de bambu.
A China pretende construir várias bases de promoção de aplicação para substituir plásticos por bambu em áreas com grande quantidade de recursos de bambu e uma sólida base na indústria do material. Essas bases serão responsáveis por conduzir pesquisas, desenvolvimento tecnológico, formulação de padrões de produtos e construção de marca, consolidando o desenvolvimento local para o programa.
O vice-diretor da Organização Internacional de Bambu e Ratan (Inbar), Yin Gangqiang, ressaltou em entrevista ao Global Times os benefícios do bambu como substituto do plástico, destacando sua natureza renovável, crescimento rápido, baixo custo de produção, capacidade de sequestro de carbono e seus valores ecológicos, como conservação de água e purificação do ar.
Apesar do potencial do bambu como substituto viável do plástico, a China enfrenta desafios tecnológicos e de conscientização pública. A falta de avanços tecnológicos, baixa produtividade e custos elevados ainda limitam o crescimento do setor, apesar dos esforços para transformá-lo em uma alternativa sustentável aos plásticos derivados do petróleo. Enquanto isso, a demanda internacional por alternativas ecológicas cresce, destacando a importância desse movimento global na redução da poluição plástica e na mitigação das mudanças climáticas.
Com a informação Revista Fórum.



