No dia 15 de outubro, autoridades australianas foram surpreendidas ao encontrarem esferas pretas misteriosas nas praias de Sydney. Inicialmente, houve o temor de que fosse um derramamento de petróleo, semelhante ao desastre ambiental que impactou a costa brasileira em 2020. Como medida preventiva, várias praias foram temporariamente fechadas.
Após análises conduzidas por pesquisadores da Universidade de Nova Gales do Sul, foi descoberto que essas esferas, embora inicialmente confundidas com petróleo, eram compostas por uma mistura complexa de resíduos. Segundo os cientistas, essas bolas continham resíduos de sabão, óleo de cozinha, além de substâncias químicas como PFAS, compostos esteroides, pesticidas e até drogas ilícitas.
Os especialistas explicaram que essas esferas se formaram pela aglutinação de diversos detritos presentes na água, incluindo maconha e metanfetamina, além de outros dejetos. O professor Jon Beves destacou que o cheiro era “absolutamente repugnante”, comparando-o a nada que já havia cheirado antes.
William Alexander Donald, outro membro da equipe, mencionou que a investigação foi desafiadora, pois a mistura envolvia centenas de componentes diferentes. A análise detalhada revelou que a fonte provável desses resíduos estava ligada ao descarte humano, transformando o oceano em um repositório de poluentes químicos.



