A administração de Donald Trump nos Estados Unidos deu início a uma série de ações contra estudantes internacionais, suspendendo a emissão de vistos estudantis e determinando o rastreamento de redes sociais de quem busca ingressar em universidades americanas. A medida afeta diretamente instituições como a Universidade de Harvard, acusada pelo governo de abrigar ideologias progressistas.
Um documento do Departamento de Estado orienta consulados a interromper novos agendamentos até que novas diretrizes de investigação digital sejam divulgadas. Ao mesmo tempo, a Casa Branca anunciou o fim de contratos públicos com Harvard, estimados em até US$ 100 milhões, como forma de aumentar a pressão sobre a universidade mais antiga dos EUA.
As decisões provocaram protestos de alunos e professores em Harvard, enquanto estudantes estrangeiros relataram temor de expulsão ou a necessidade de mudar de instituição. Em resposta, países como Japão ofereceram apoio, incentivando suas universidades a acolher estudantes americanos afetados, como as de Tóquio e Kyoto.
Além das restrições, o governo dos EUA também promove o corte de subsídios à universidade e busca limitar a formação de graduados ligados a causas LGBTQ+ e movimentos considerados “radicais”. Segundo o governo, a prioridade será o investimento em instituições que promovam valores alinhados à atual administração e formem profissionais voltados às demandas do mercado.



