Advocacia sem Tolerância: Racistas não entram na OAB
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Foto: Imagem Ilustrativa / Freepik

Advocacia sem Tolerância: Racistas não entram na OAB

Nova medida da OAB exclui condenados por racismo do exercício da advocacia no Brasil

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A OAB Nacional aprovou neste mês uma súmula que impede a inscrição de pessoas condenadas por racismo, considerando que a prática compromete a idoneidade moral, um dos pilares para admissão na entidade. A decisão foi baseada em voto da conselheira federal Shynaide Mafra, e a aprovação se deu por aclamação entre os membros do Conselho.

A proposta de estender o impedimento para casos de racismo foi apresentada por membros da seccional do Piauí, que destacaram a gravidade do crime, comparável a outras situações já previstas em súmulas anteriores, como a violência contra grupos vulneráveis, incluindo crianças, idosos e a comunidade LGBTI+.

A deliberação segue o entendimento de tribunais superiores, como o STF e o STJ, que tratam o racismo como crime imprescritível e inafiançável. Dessa forma, não há espaço para acordos penais que suspendam o processo ou punam com medidas alternativas.

Sem a carteira da OAB, obtida por meio do exame e da comprovação de conduta ética, bacharéis condenados não podem atuar como advogados. A prática irregular da advocacia constitui crime conforme a Lei de Contravenções Penais, passível de prisão ou multa.

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