Uma tecnologia inovadora foi utilizada na primeira cirurgia cerebral da Colômbia destinada ao combate à depressão resistente. A paciente Lorena Rodríguez, de 34 anos, passou por um procedimento chamado estimulação cerebral profunda (DBS), após não obter resultados satisfatórios com medicações, psicoterapia, eletrochoques e estimulação magnética.
Realizada no Hospital Internacional da Colômbia, em Bucaramanga, a cirurgia teve duração de seis horas. Foram inseridos eletrodos no cérebro da paciente, ligados a um dispositivo implantado no tórax. O equipamento envia impulsos elétricos controlados com o objetivo de equilibrar emoções ligadas à tristeza e à ansiedade.
O procedimento já é adotado em países como o Canadá, mas começa a ser explorado em países da América do Sul como alternativa para os 30% de pacientes com depressão que não respondem ao tratamento tradicional. Lorena descreveu a experiência como “nascer de novo”.
								
															


