Uma revelação impactante chamou atenção nesta semana: cientistas chineses anunciaram um robô grávida, capaz de sustentar o desenvolvimento de um bebê humano até o parto. A criação é assinada por Zhang Qifeng, fundador da empresa Kaiwa Technology, que apresentou o projeto durante a Conferência Mundial de Robótica.
O protótipo, segundo Qifeng, terá um útero artificial no abdômen, abastecido por nutrientes por meio de uma mangueira, permitindo que o feto se desenvolva em condições semelhantes às naturais. O preço previsto é de aproximadamente 100 mil yuans, o equivalente a R$ 75 mil.
A novidade, no entanto, gerou forte repercussão. Enquanto parte da comunidade científica considera a proposta promissora para ajudar mulheres com problemas de fertilidade e bebês prematuros, outros especialistas afirmam que a tecnologia ainda não é viável e que pode levantar sérios dilemas éticos.
Discussões sobre os limites da reprodução assistida e o papel da inteligência artificial no processo já começaram na China, indicando que este pode ser um dos temas mais polêmicos dos próximos anos na área da ciência e da tecnologia.



