Um grupo de cientistas da Universidade de Bristol revelou dados que projetam a futura extinção da vida na Terra. Publicada na revista Nature Geoscience, a pesquisa prevê que o planeta poderá se tornar inabitável em cerca de 250 milhões de anos, devido a intensas transformações geológicas e climáticas.
De acordo com a análise, a junção dos continentes dará origem a um supercontinente, responsável por alterar a circulação atmosférica e elevar as temperaturas a níveis extremos. Essa fusão aumentaria também a liberação de dióxido de carbono, intensificando o efeito estufa.
O estudo indica que mais de 90% da superfície terrestre poderá ser hostil à vida, restando apenas áreas polares e poucas regiões litorâneas como refúgio para espécies resistentes. A ausência de oceanos reguladores de clima agravaria a aridez em grande escala.
Embora o prazo estimado esteja distante, os pesquisadores ressaltam que o avanço das mudanças climáticas atuais pode acelerar o desaparecimento de espécies muito antes desse limite, trazendo impactos significativos já neste milênio.



