A repórter Bette Lucchese, da TV Globo, é uma das jornalistas com maior autoridade quando o assunto é violência no Rio de Janeiro. Sempre acionada em momentos de crise, ela é presença constante em programas como o Estúdio i e o Edição das 18h, da GloboNews, explicando as dinâmicas do crime e da segurança pública na capital fluminense.
Mas o envolvimento de Bette com o tema vai além da profissão. Em maio de 2002, seu marido, o comerciante e suplente de vereador Silvio Santos Gonçalves, foi assassinado com tiros de fuzil em Irajá, na zona norte do Rio. O crime marcou profundamente a jornalista, que desde então se tornou uma das vozes mais experientes na cobertura de episódios de violência urbana.
Com mais de 25 anos de atuação na Globo, Bette começou sua carreira em uma afiliada da emissora e ganhou reconhecimento nacional por sua atuação precisa e sensível em reportagens sobre segurança pública. Em 2014, ela e o produtor Mahomed Saigg receberam o Prêmio Tim Lopes de Jornalismo por uma série de matérias sobre o Caso Amarildo, o pedreiro da Rocinha morto por policiais e cujo corpo nunca foi encontrado.
Conhecida por circular nos locais mais perigosos do Rio para apurar informações, Bette já cobriu centenas de mortes de policiais e civis, e é considerada uma das raras jornalistas que aliam vivência prática e análise crítica sobre o crime organizado no estado.
 
								 
															


