“Floresta urbana” de Cachoeirinha pode virar uma grande "esponja" com investimento de R$ 50 milhões
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Foto: imagem meramente ilustrativa / Coletivo Mato do Júlio

“Floresta urbana” de Cachoeirinha pode virar uma grande “esponja” com investimento de R$ 50 milhões

Projeto prevê criação do Parque Ambiental Mato do Júlio com foco em lazer, preservação e contenção de enchentes

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O Mato do Júlio, uma das maiores áreas verdes da Região Metropolitana de Porto Alegre, pode se transformar em um grande parque ambiental graças a uma emenda parlamentar apresentada pelo deputado estadual Miguel Rossetto (PT). O projeto propõe destinar R$ 50 milhões do Plano Rio Grande para estruturar o Parque Ambiental Urbano Mato do Júlio, unindo lazer, preservação ecológica e soluções naturais de drenagem urbana.

O investimento, oriundo de recursos liberados após a suspensão da dívida do Estado com a União, busca consolidar o espaço como referência em resiliência climática. A proposta foi construída com apoio do prefeito Cristian Wasem (MDB) e do presidente da Assembleia, Pepe Vargas (PT), integrando o plano de obras de contenção do Rio Gravataí.

Com 256 hectares, o local funcionou como “esponja natural” durante as enchentes de 2024, retendo cerca de 35% da água que inundaria áreas de Cachoeirinha, segundo o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí. A vegetação mista de banhado e floresta nativa ajuda a regular o microclima e preservar a biodiversidade regional.

Além da função ambiental, o parque incluirá trilhas, ciclovias e áreas de lazer. O projeto consolida uma antiga reivindicação de ambientalistas, transformando o Mato do Júlio em um símbolo da reconstrução verde do Rio Grande do Sul, combinando preservação e bem-estar urbano.

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